Após interrogatório no STF, Braga Netto já pede liberdade a Moraes 4g75v
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A defesa do ex-ministro da Defesa e da Casa Civil pede a revogação da preventiva, ‘ainda que com a imposição de medidas cautelares alternativas’

A defesa do general Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e da Casa Civil, voltou a pedir nesta terça-feira (10), a revogação de sua prisão preventiva. O documento foi enviado nesta noite ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), logo após o interrogatório do general, o último dos oito réus do “núcleo crucial” da trama golpista a prestar depoimento.
O advogado José Luís de Oliveira Lima, que coordena a defesa de Braga Netto, argumenta que, com o fim da instrução do processo, não há mais justificativa para mantê-lo preso. “A custódia cautelar do general Braga Netto se mostra ainda mais injustificada no atual momento processual, em que já foram ouvidas todas as testemunhas e realizados todos os interrogatórios, simplesmente não subsiste nenhum suposto risco cogitável à instrução processual”, diz o pedido.
A defesa pede a revogação da preventiva, “ainda que com a imposição de medidas cautelares alternativas”. Braga Netto foi preso preventivamente em dezembro de 2024 por suspeita de tentar obstruir a investigação sobre o plano golpista. Segundo a Polícia Federal, ele tentou conseguir informações sigilosas sobre a delação do tenente-coronel Mauro Cid para rear a outros investigados e também alinhou versões com aliados. A defesa nega.
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Com a conclusão dos interrogatórios dos réus do “núcleo crucial” da trama golpista, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), revogou a decisão que os impedia de manter contato. Com isso, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados podem conversar novamente.
A decisão foi anunciada na noite desta terça-feira (10), após o depoimento do general Walter Braga Netto, o último dos oito réus interrogado no STF. Foram dois dias de audiências. O processo da trama golpista entra agora na fase final. A partir desta terça, as defesas já podem pedir a produção de provas complementares. Na sequência, será aberto o prazo para a Procuradoria-Geral da República (PGR) e os advogados apresentarem as alegações finais, última etapa antes do julgamento.
*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Carolina Ferreira
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